nada para lembrar

nunca soube foder pela última vez.
e mesmo a saber, acho que não seria nada de magnífico.
o tempo muda (ontem choveu, hoje faz calor) e os corpos crescem... as tuas virilhas roçam uma na outra (aposto que estão roxas), mas o teu pescoço continua a ser de veludo.
do meu cabelo escorre óleo, das minhas mãos gordura e a minha barriga veste um L.
nunca soube foder-te pela última vez.
e mesmo a saber, acho que não seria nada para lembrar.

Sem comentários: